terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Meant to Live (tradução) - Switchfoot

Deveríamos viver
Remexendo seus segredos
E se pergunta porque o mundo o deixou para atrás
Esperando que seu destino fosse mais do que argumentos,
e tentativas fracassadas para voar, voar

Nós deveríamos viver para muito mais
Nós nos perdemos?
Em algum lugar vivemos por dentro

Sonhando sobre providência
e se ratos ou homens tem segundas chances
Talvez estejamos vivendo com nossos olhos entreabertos
Talvez estejamos tortos e quebrados, quebrados

Nós queremos mais do que este mundo tem para nos oferecer
Nós queremos mais do que este mundo tem para nos oferecer
Nós queremos mais do que as guerras de nossos pais
E tudo que está dentro suplica por uma segunda vida

terça-feira, 23 de dezembro de 2008


Recital

foi td muito bom, pena que meu pai não queria que inguem soubesse que ele veio me ver....

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Vomitado

Às vezes paramos e olhamos em volta e dá uma vontade de ir para bem longe, sabe, onde ninguém perceba que estou sofrendo por uma causa boba. Mesmo sabendo que é boba não consigo parar de sofre, pois é uma dor muito forte que às vezes enfraquece todo o corpo e mente...Às vezes não temos como reagir e a única vontade que dá é de ficar deitado.
"Quero ir para bem longe" às vezes pode ser por causa do medo, de não saber enfrentar uma situação.Mais não podemos ter tudo que queremos nessa vida, se não aprendemos e não damos valor ao sentido da vida. Mais mesmo assim dá vontade de fugi do mundo e ir para onde tudo fosse mais calmo, mais paciente, mais tolerante e confiável.
"Não me olhe assim, não quero te ver já falei. Estou indo e não tenho previssão de volta. Já fiz o que tinha para fazer e não quero te ver”.
Dizem, que se eu virar para algo que esta me fazendo mal e dizer a ele tudo que ele me faz e me deixa mal, talvez eu melhore. Já pensou, virar para um jarro e começar a dizer: "você estava na ponta, por isso caiu, isso é horrível, você era o meu favorito, pois ganhei de alguém especial, e agora...".
Vão pensar que estou doida, só pode.Pensando por outro lado, talvez fosse bom ficar doida de vez em quando, talvez assim a dor de arrependimento poderia ser menor.
Rosiane Carvalho

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Michael Bublé - Home (tradução)


Outro dia de verão
Que vem e vai embora

Em Paris ou em Roma

Mas eu quero ir para casa


Talvez cercado de

um milhão de pessoas, eu

ainda me sinto totalmente sozinho

Eu somente quero ir para casa

Eu sinto sua falta, sabe?


Eu continuo guardando todas as cartas que te escrevi

Em cada uma delas, uma ou duas linhas

"Estou bem baby, como você está?"

Bem, eu as enviaria, mas sei que isto não é o bastante

minhas palavras eram frias e vazias

E você merece mais do que isto


Outro avião

Outro lugar ensolarado

Eu tenho sorte, eu sei

mas eu quero ir para casa

tenho que ir para casa


Deixe-me ir para casa

Estou tão longe

de onde você está

Eu quero ir para casa

Sinto como se estivesse vivendo a vida de outra pessoa

É como se eu acabasse de sair

Quando estava indo tudo bem

E eu sei exatamente porque você não poderia

vir junto comigo

Isto não era o seu sonho

Mas você sempre acreditou em mim


Outro dia de inverno veio

e já foi embora

E mesmo em Paris ou Roma

E eu quero ir para casa

Deixe-me ir para casa


E estou cercado por um milhão de pessoas

Ainda me sinto sozinho

Deixe-me ir para casa

Sinto sua falta você sabe


Me deixa ir para casa

Eu tive minha chance

Baby, acabei

Estou indo para casa


Me deixa ir para casa

Ficará tudo bem

Estarei em casa hoje a noite

Estou voltando para casa

Maurício Angelo: Sede - Part II

Havia dias em que estava particularmente sensível. Parecia constituído por pequenas ilhotas de sentimentos, prestes a eclodir. Uma passagem, uma lembrança, uma música. Brincava com dados, flores e tecidos. Ornamentava o espaço para ele mesmo atuar. Travava diálogos homéricos, discussões acaloradas sobre um tema qualquer. Não sabia o que se passava lá fora, contudo. “Lá fora”, para ele, não existia. Ao menos era no que preferia acreditar.
Era um pianista magistral. Capaz de executar as mais intrincadas peças de Chopin. Compunha apenas quando sua consciência musical o tomava de assalto. Apenas assim. Gostava de tudo que era fresco. Frutas da estação constavam sempre em sua lista de pedidos. Nêspera, pêssego e uva, os prediletos. Saboreava com adorável ímpeto a polpa carnuda, suculenta. Não deixava escapar uma gota de líquido sequer. Sorvia com gula o que lhe vinha à boca.
Manifesto, em seu ser, a vivacidade juvenil, embora num corpo decrépito de 80 anos. Achou, então, um texto que escrevera nos idos de sua mocidade:
“Pois o mal do século não é senão outra coisa que a covardia. A inércia, a fidelidade canina à estupidez plácida. Não por opção, claro. Mas sempre o dedo pútrido do establishment, com seus infinitos paradoxos e estratagemas que se chocam e geram sempre o nada. A síntese de nosso tempo é a esterilidade. Anuncia-se, como se fosse grande coisa, a morte de Deus, de Marx, da arte, do amor, dos pensamentos políticos de esquerda, de qualquer possibilidade viável. O asco à mudança é tão grande, que optamos por permanecer onde estamos, como estamos, ainda que isso simbolize a desgraça indiscutível. Mesmo que identifiquem a derrocada inevitável de suas corporações, trilham o caminho mais fácil, mais cômodo, esperando extrair o último suspiro da pujança do lucro. Nós, com efeito, na posição de rebanho, repetimos subliminarmente o mantra de que “o mercado é nosso pastor e tudo nos faltará”. Antes fosse possível resumir em observações tão elementares a magnitude da esterilidade vigente. A covardia, o pudor, o medo, a vergonha, o egoísmo, a hipocrisia, o cinismo e o apego ao conforto parecem, eles sim, fundir-se como a quintessência da constituição humana.
A capacidade que desenvolvemos de manter o status quo forte e sadio, mesmo sob as mais duras crises, renovações, desintegrações e incertezas soa além de qualquer justificativa crível. Somos seus soldados. Os estóicos e empedernidos “consumidadãos”. Estupidificados a ponto de sermos incapazes de nos chocar. De sentir. Quando muito, manifestamos pena ou compaixão. Falsas, obviamente. Os parcos momentos de revolta, daqueles que ainda conseguem compartilhar deles, evaporam-se tão logo surja a primeira necessidade. Entregues à própria conta, exalamos uma dependência asquerosa e insuportável de tudo aquilo que julgamos combater. Desprovidos do véu sagrado do capitalismo, deixamos exposto o quanto nos esforçamos para autenticar o contrário do que pretensiosamente proferimos.
Esticados em seus colchões macios, protegidos por seus carros e casas, amparados pela jamais desprezível quantia na conta bancária, os ternos ajustados, vestidos caríssimos, refrigeradores potentes e toda a opulência de seus pequenos caprichos, tornados essenciais, os seres ditos de intelecto “mais avançado”, os pensadores, independentes e livres de nosso tempo tecem as mais elaboradas teses revolucionárias, pregam a quebra das tradições, a vanguarda artística, celebram a vida como elemento uno e potencializador em si mesmo. Para quê, no entanto? Apenas para almejarem a notoriedade em seu círculo reduzido e esquizofrênico. Ou, senão, para conquistar incautos de suas artimanhas.
Viver, viver, viver. Banalizaram o que temos de mais puro e inato. Sê isso, sê aquilo. Acumule. Demonstre. Prove. Com tão pouco sangue se escreve. Com tão pouca paixão se atua. O entusiasmo sucumbe ante a rotina. O espontâneo se enrijece pelas convenções. Resta apenas a entropia. E tudo que recebo é o silêncio.”
Após um pequeno hiato, soltou uma leve risada irônica. Continuou a passar os olhos pela prateleira, e chamou-lhe a atenção um outro envelope, já amarelado e comido pelas traças. Abriu. Era uma das poucas cartas endereçadas a mulheres que havia escrito. Começava assim.
“Doce S.,
Queria poder te pedir que esquecesse de tudo e viesse comigo. Para dormirmos juntos numa noite fria de inverno, ou mesmo no abafado verão. Abrigaria, com meu corpo, as tuas curvas que me tiraram a paz e a saúde. Mas não posso.
Seria demasiado ególatra e arbitrário da minha parte. Não posso oferecer-te mais que a volúpia e a libido. É somente o que restou. O demais foi arrancado. A pequenas punhaladas. Pontuais e cortantes. Ficou só o animal. Qualquer resquício da personalidade sensível e paternal já não existe, ou está coberta por uma espessa e irremovível cortina.
Vês, contudo, que não sou um canalha comum. Os invejo, na verdade. Gostaria de conseguir alcançar a canalhice mais plena e ordinária. Um desejo simples porém distante. Há que se ser sincero mesmo na desgraça. E sabe por que a “verdade” é tão poderosa? Porque não possui adversários. Porque atrai, revela e instiga. E porque não precisamos temê-la. É a melhor escolha dos preguiçosos: não exige nenhum malabarismo mental.
Contarei um segredo e você pode espalhá-lo se quiser. Em essência, o ser humano é ridiculamente previsível. Existem padrões de comportamento facilmente identificáveis que se repetem há milênios, e que dificilmente se alteram. No que se convencionou chamar de “amor”, mais ainda. A obviedade é gritante. Nos torna patéticos a ponto de não admitirmos nem passado nem futuro. De nos vermos sempre nos mesmos ciclos.
Não se trata de tentar evitar a dor, sabe-se bem. Ao contrário: é a doença, ipsis litteris. Ver humanos buscarem e desejarem a patologia é de uma estupidez admirável. Em vez do acúmulo de forças, gera-se o acúmulo de fraquezas e frivolidades. Usamos como espelho de nossas imperfeições, que não temos coragem de admitir. Se sozinhos somos abomináveis, no amor nos tornamos duplamente ridículos.
Não sei como essa equação se resolve, admito. Tornei-me imbecil de mais ao pensar em você. Felizmente esta sensação passou rápido. Saí da utopia asquerosa para voltar a ser um homem digno. É sempre reconfortante. Talvez seja isso: posso ter achado o sentido de tamanha ignorância. Pois a doença não serve para nos certificar do quanto estamos fortes? Não é ela o estado pelo qual temos que passar para expurgar e reconhecer os males, ficando saudáveis novamente? Ela é a nossa mea-culpa. A lama que nos chafurdamos opcionalmente porque, afinal, não somos tão diferentes dos porcos. E como se reviram felizes na lama e na lavagem! Somos nós, no fim, quando destituídos de cérebro.
Talvez o amor seja só uma desculpa para abdicar da razão. E na estupidez, isso não se discute, é tão mais fácil viver. Percebes o tamanho da previsibilidade? É porque somos covardes, em suma. E necessitamos de muletas para respirar: dinheiro, Deus, os outros, família, amigos, o companheiro. Na relação, note bem, é onde nos deixamos mais vulneráveis, patéticos, dependentes, idiotas. E por isto mesmo mais humanos. Quando todas as ilusões de fortitude, independência e liberdade ruem. Conheces algo mais desprezível que o homem apaixonado? Ele é tudo que não devíamos ser, mas buscamos. O que por si só dá um belo retrato de nossa decadência.
E é por isso que reafirmo que não almejo a sua presença. Se tiveres alguma pretensão além da fome e da libido. E sei que, apesar de tudo, vai soltar um sorriso contido de admiração. Nunca terás como saber por que falo, para quem, com que objetivo e sob quais condições. Convenhamos: há algo mais sedutor que o mistério e a inteligência?.”
Após ler, ficou satisfeito. Era ele. Indubitavelmente. E percebeu que pouca coisa havia mudado desde os longínquos anos em que aquilo tinha sido escrito. Nada, aliás. Não importa quanto tempo passe, certas coisas nunca mudam. A convicção e clareza que tinha aos 20 era a mesma que demonstrava aos 80. Aquilo o agradou. Foi dormir. Estava cansado.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

explicando um pouquinho do meu 2008

bom, durante tempos estou devendo algumas explicações por aq...vamos láEsse foi um ano mapertado para mim por causa dos estudos...ano de vest, ano de decisão...Graças a DEUS tudo deu certodesde o começo do ano queria o curso de fonoaudiologia e consequi...Infelizmente ela só se tem em faculdade particular. o bom é saber que no ES existe umas das melhores faculdades de fonoaudiologia (reconhecida perante todo o Brasil)...Passei em 12° na Faesa e em 20° na UVV ( uma das melhores do pais, e fiquei com ela é claro).Esse tb foi ano de decisão emocional, pois conheci alguem muito especial(na verdade ele sempre esteve perto de mim mais nunca o tinha percebido) mais infelizmente estarei mudando de cidade e para evitar sofrimentos maiores resolvemos abrir mão disso.Mais conclusão: estou muito feliz pois meu DEUS é fiel!esteve sempre perto de mim, nunca falhou!Amo servi a ELE, e deixo tudo nas suas mãos pois sei que ele saberá como tudo ficará melhor para mim!boa semana para todos,durate todo esse tempo senti muitas saudades de escrever aq...mais o tempo não ajudava e o fotolog tb não!mais agora vc's me aguardem: estou de feriasss rsrrsrs...bjs até mais!!!!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

"SE TUDO FOSSE PERFEITO"


Se as coisas fossem perfeitas

"Não existiriam lições de vida

Não haveriam arrependimentos

E nem descobertas…

Se tudo fosse perfeito

Mãos não se uniriam

E sonhos não seriam valorizados.

Se tudo fosse perfeito

Olhares não se completariam

E gestos passavam despercebidos.

Se tudo fosse perfeito

As lágrimas não existiriam

As palavras seriam perfeitas…

Se tudo fosse perfeito

Eu pularia no abismo

Sem medo da morte

Pois asas eu ganharia…

Se tudo fosse perfeito

Eu atravessaria o oceano

Sem medo de ser levada pelas ondas

Sem receios de me perder em suas profundezas.

Se tudo fosse perfeito

Dores não existiriam

E a cura não seria procurada…

Se tudo fosse perfeito

Não haveria a busca pela perfeição…

Nada é por acaso

Pois nem o destino

É Perfeito."

"Gostaria que você que esta lendo parasse um pouco e ouvisse o que eu QUERIA TE DIZER: " ...Que você ficasse DE OLHOS FECHADOS por um momento e imaginasse um LUGAR MELHOR, algo ALÉM DO QUE OS OLHOS PODEM VER, onde podemos VER ACONTECER nosso tão sonhado AMANHÃ. ATRAVÉS DA PORTA desse lugar, e SEM TRÉGUA, vemos o bem agir em nossas vidas através do amor, da paz, onde não seremos mais distinguidos como RÉU OU JUIZ e sim, filhos(nós) e pai(Deus). Bom, eu não sei qual A LIÇÃO que ficou pra você mas pra mim é a seguinte: MEU LEGADO é voar cada vez MAIS ALTO na direção dos braços do pai, pois sei que definitivamente, apesar de muitos ainda duvidarem, O FIM É SÓ O COMEÇO."